
A cantora sertaneja Débora Amorim, de 31 anos, foi atacada por dois homens em frente a sua casa, em Blumenau, Santa Catarina, na noite de 29 de maio.
Os advogados da artista afirmam que a agressão foi premeditada e se enquadra como violência de gênero. Durante a ação, parte de seu cabelo foi cortado à força com um objeto semelhante a uma máquina de cortar cabelo.
Quem é Débora Amorim, cantora sertaneja atacada em Blumenau 442e29

Débora Amorim é cantora e compositora, com foco no gênero sertanejo. A artista de 31 anos mora em Blumenau e faz shows em casas de eventos, casamentos e eventos corporativos.
Débora iniciou sua carreira cantando música gospel e migrou para o sertanejo alguns anos depois. A música mais recente da cantora é “Solteirou”, lançada em outubro de 2024.
VÍDEO: Câmeras flagram ataque contra cantora sertaneja 6t581j
De acordo com o boletim de ocorrência, Débora havia acabado de chegar em sua casa, teria entrado na residência e percebeu que teria esquecido o celular no carro. Ao retornar ao veículo para pegar o aparelho, foi surpreendida por um dos agressores.
Câmeras de segurança do local capturaram o momento exato da abordagem. Nas filmagens, é possível ver a artista abrindo a porta do carro, quando um dos homens a aborda e inicia o ataque.
Cantora sertaneja atacada em SC havia acabado de chegar em casa – Vídeo: Reprodução/ND
Em entrevista ao Tribuna do Povo, da NDTV RECORD, Débora conta que ao perceber que os agressores não portavam arma de fogo e nem faca, gritou pedindo socorro aos vizinhos.
“Eu comecei a gritar o mais alto que eu podia, chamei meu esposo, meus vizinhos… Quando os vizinhos apareceram eles meteram fuga”, relembra.
Possível perseguição 1b242j

No dia anterior ao ataque, a cantora sertaneja atacada havia enfrentado outro incidente. Seu carro teve o pneu rasgado enquanto estava estacionado em outra parte da cidade.
“No dia anterior, o pneu do meu carro foi rasgado por uma faca, mas eu só fui ter essa informação na quinta-feira (29) pela manhã, quando levei o carro pra trocar o pneu. Até então, eu achava que tinha sido um furo comum.” contou Débora.
O incidente aumentou as suspeitas de que os agressores estavam seguindo Débora, o que indicaria uma possível perseguição premeditada.
A Polícia Civil instaurou um inquérito para apurar o caso e já analisa as imagens capturadas pelas câmeras de segurança. Até o momento, os suspeitos seguem foragidos.