
O empresário Adalberto Júnior, e a esposa, Fernanda Dândalo, foram ameaçados por um vizinho com uma faca em 2024. O caso despertou a curiosidade dos policiais que investigam o assassinato do empresário.
Adalberto estava desaparecido desde a noite de 30 de maio, quando participava de um evento de motocross no Autódromo de Interlagos, e foi encontrado apenas na manhã de 3 de junho, em um buraco de obra nos fundos do local.
O caso teria ocorrido em 18 de março, quando o casal fez um boletim de ocorrência contra o vizinho.
Adalberto, de 36 anos, e a companheira, de 34, teriam sido abordados por um vizinho na saída da obra de uma residência deles em Alphaville — bairro nobre de Barueri, na região metropolitana.
Fernanda contou à polícia que o suspeito estava “transtornado”, parecia bêbado e os teria xingado de “filhos da puta, por diversas vezes”.
“O vizinho retornou para casa e voltou com uma faca, nos ameaçando, dizendo que nós não terminaríamos mais nossa obra, que ali não moraríamos”.
Após o casal chamar a segurança para voltar para a obra, a esposa do vizinho também os teria ameaçado, afirmando que as vítimas não retornariam mais “para construir no condomínio”.
“Me senti ameaçada e, como o mesmo [vizinho] estava com uma faca, gostaria de deixar minha queixa do ocorrido”, reforçou Fernanda.
As informações são do Metrópoles, que não conseguiu confirmar, até a publicação desta reportagem, se o registro da ameaça se tornou uma investigação.
Empresário morto em Interlagos pode ter recebido um mata-leão ou um ‘boa noite, Cinderela’ 2561
Adalberto Júnior foi visto pela última vez após se despedir de um amigo no evento de motociclismo. A Polícia investiga duas possibilidades: de que o empresário morto em Interlagos tenha brigado com seguranças e recebido um mata-leão; ou de que ele tenha sido vítima do golpe “boa noite, Cinderela” ainda dentro do carro.
A polícia analisa imagens de câmeras e depoimentos, incluindo o de Rafael Aliste, amigo que estava com Adalberto no evento. Rafael afirmou que eles beberam cerveja e fumaram maconha, sem que houvesse incidentes até o momento da despedida.
Marcas de sangue em quatro pontos do carro e a descoberta de que Adalberto foi colocado no buraco ainda com vida complicam o caso. O celular do empresário, que parou de funcionar às 21h, é considerado uma peça-chave na investigação.
Resgate ao corpo de empresário morto em Interlagos deu trabalho para os bombeiros por estar em local de difícil o – Vídeo: Reprodução/ND
A investigação do caso do empresário morto em Interlagos segue em sigilo, com novos depoimentos esperados nos próximos dias.
Caso de empresário morto em Interlagos foi homicídio, aponta polícia 714z6m
A Polícia Civil trata oficialmente o caso do empresário morto em Interlagos como homicídio. Perícias indicam que o corpo foi deixado no buraco já sem vida, sem sinais de luta, o que reforça a tese de assassinato.
O desaparecimento de Adalberto ocorreu por volta das 21h do dia 30 de maio, após ele ter saído do festival.
Quatro dias depois, seu corpo foi localizado em uma área isolada dentro do autódromo, distante da área oficial do evento. A organização do festival afirmou que o estacionamento utilizado pelo empresário ficava fora da zona sob sua responsabilidade.
A esposa da vítima, Fernanda, tem feito apelos por justiça e respostas concretas, diante do silêncio da organização e das lacunas na segurança do evento. O caso segue em investigação pela equipe do DHPP, com análise de imagens, depoimentos e materiais coletados no local.