
O programa Universidade Gratuita, criado para democratizar o o ao ensino superior em Santa Catarina, enfrenta sua maior crise desde a implementação.
Um relatório do TCE/SC (Tribunal de Contas do Estado) apontou que mais de 18 mil alunos bolsistas apresentam algum tipo de irregularidade na documentação — entre elas, divergências patrimoniais, renda incompatível e até vínculos com outros Estados. O valor em risco, segundo o levantamento, pode chegar a R$ 324 milhões.
As descobertas são graves, mas a resposta do governo estadual tem se mostrado rápida e contundente. A Polícia Civil abriu investigações formais e solicitou apoio do Ministério Público. A Delegacia de Defraudações da Deic vai apurar tanto o uso de documentos falsos por parte de alunos quanto a possível atuação de consultorias que estariam cobrando para facilitar os indevidos ao benefício.
Mais do que punir, o momento é de trabalhar para prevenir. A iniciativa da Secretaria de Estado da Educação de ampliar a comissão de fiscalização e a solicitação às universidades que revisem toda a documentação dos bolsistas, são louváveis.
Além disso, a criação de um canal de denúncias visa permitir que a própria sociedade ajude a garantir a integridade do programa.
A reação firme contrasta com o potencial desgaste. Em vez de negar os problemas ou minimizar os números, o governo parece que escolheu o caminho da transparência e da ação direta. O governador Jorginho Mello disse que “ninguém vai prejudicar esse programa. Ele é sagrado”.
O Universidade Gratuita é o maior programa estadual de bolsas do Brasil, com mais de 40 mil alunos já atendidos. Atingir esse porte sem ajustes seria ilusório. Mas a forma como o Executivo lida com os problemas — acolhendo recomendações dos órgãos de controle e mobilizando diferentes frentes de apuração — mostra maturidade.
Num momento em que tantos escândalos nascem da omissão, a disposição de corrigir falhas com transparência também é política pública.
Apoio de peso 645g2b
A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro usou as redes sociais para declarar apoio à deputada Carol De Toni (PL) como sua pré-candidata ao Senado em Santa Catarina. A publicação reforça Carol como o nome de confiança de Michelle no Estado e consolida a parceria entre duas das maiores representantes do conservadorismo no Brasil.
Mudanças 3s6o4s
O presidente do TJSC, desembargador Francisco Oliveira Neto, transmite nesta quinta-feira (12) o comando temporário do Judiciário ao vice-presidente, Cid Goulart Junior. Na sexta-feira (13), Oliveira Neto assume interinamente o governo de Santa Catarina até o dia 25.
A posse temporária ocorre devido à missão internacional do governador Jorginho Mello à Ásia. A vice-governadora, Marilisa Boehm, estará em agenda na Europa, e o presidente da Alesc, Julio Garcia, estará licenciado, abrindo espaço para o chefe do Judiciário.
Coronel Armando 1h244
O deputado federal Coronel Armando deixou o PL e oficializou sua filiação ao Progressistas, com apoio dos senadores Ciro Nogueira (PP-PI) e Esperidião Amin (PP-SC). A mudança foi autorizada pelo governador Jorginho Mello e formalizada após carta de liberação do presidente do PL, Valdemar Costa Neto.
A filiação marca o retorno do Progressistas à Câmara por Santa Catarina. Coronel Armando ocupa a vaga do deputado Jorge Goetten (Republicanos), licenciado até agosto.
Gestão comprometida 3o2955
O governador Jorginho Mello (PL) se manifestou sobre a pesquisa do Instituto Paraná Pesquisas, encomendada pelo Grupo ND, que apontou expressivos 77% de aprovação:
“Essa pesquisa é animadora e reflete um momento que nós estamos vivendo. Nós estamos fazendo uma gestão comprometida. Setenta e sete por cento é uma aprovação extraordinária, e isso nos estimula a continuar trabalhando”. Esse resultado reforça a confiança na istração e o avanço do Estado.
Jurisprudência 1g6245
Gilberto Kassab, presidente nacional do PSD, usou a aprovação da governadora Raquel Lyra (51%) para dizer que ela é favorita à reeleição em Pernambuco, e que João Campos (PSB), prefeito do Recife, não deveria deixar o cargo para enfrentá-la.
Mas o argumento chama atenção quando aplicado a Santa Catarina: Jorginho Mello tem 77% de aprovação, segundo o Instituto Paraná Pesquisas, em levantamento encomendado pelo Grupo ND. Se a régua for a mesma, o governador catarinense estaria ainda mais consolidado. E o “João” da disputa aqui é João Rodrigues, de Chapecó — do mesmo PSD de Kassab. Na prática, o líder do partido pode ter dado, sem querer, o veredito da eleição de 2026.