Itajaí monta a terceira fragata da Marinha no maior projeto naval da história do Brasil 4a3p2y

Nome da terceira fragata da Marinha do Programa Fragatas Classe "Tamandaré" é homenagem ao Almirante Luís da Cunha Moreira

Esqueleto da fragata da MarinhaBatimento de quilha da terceira fragata da Marinha marca avanço do Programa Classe “Tamandaré” – Foto: Marinha do Brasil/Divulgação

Na última quinta-feira (05), a cerimônia de batimento de quilha marcou o início da montagem da terceira embarcação do Programa Fragatas Classe “Tamandaré”, da Marinha do Brasil, no Estaleiro Brasil Sul (TKMS), em Itajaí.

A moeda posicionada sob a estrutura metálica de 52 toneladas é um símbolo tradicional de sorte e proteção para o navio “Cunha Moreira” (F202) e sua tripulação. O batimento ocorre quando a quilha, a “espinha dorsal” da embarcação, é concluída, possibilitando a estruturação das demais partes.

Inicia montagem de terceira fragata da Marinha em SC q175i

Segundo informações da Agência Marinha de Notícias, o projeto representa mais um o na consolidação da soberania nacional em tecnologias de defesa. No evento, foram reunidas autoridades civis e militares, além de representantes da indústria de defesa e trabalhadores do projeto.

A Marinha do Brasil explica que bloco inaugural corresponde ao futuro compartimento da praça de máquinas, onde serão instalados dois motores, uma caixa redutora e equipamentos auxiliares.

Para Monalisa da Silva Fernandes, colaboradora da TKMS responsável pelo posicionamento da moeda durante o ato simbólico, a experiência foi marcante. “Estou bem nervosa pela proporção do Programa, mas muito feliz por poder participar. Fico bastante orgulhosa de fazer parte de um projeto dessa magnitude”, afirmou.

Moeda simbólica é posicionada na fragata da Marinha durante cerimônia – Foto: Marinha do Brasil/DivulgaçãoMoeda simbólica é posicionada na fragata da Marinha durante cerimônia – Foto: Marinha do Brasil/Divulgação

Três fragatas em construção no programa ‘Tamandaré’ 1b104w

O Programa Fragatas Classe “Tamandaré” (PFCT) é o maior projeto naval de superfície em andamento no Brasil e vive um momento inédito, que é a construção de três fragatas simultaneamente.

Além da “Cunha Moreira”, o estaleiro abriga a Fragata “Tamandaré” (F200), lançada ao mar em 2024, e a Fragata “Jerônimo de Albuquerque” (F201), com lançamento previsto para o segundo semestre deste ano.

Segundo a Marinha do Brasil, este feito reforça a capacidade técnica da Base Industrial de Defesa (BID) e consolida o Brasil como polo de excelência em construção naval de defesa.

Nova fragata da Marinha terá as mesmas características da “Tamandaré” – Foto: Marinha do Brasil/DivulgaçãoNova fragata da Marinha terá as mesmas características da “Tamandaré” – Foto: Marinha do Brasil/Divulgação

Tecnologia alemã de última geração é utilizada nas fragatas 5f4c1x

Conforme explica a Marinha, as embarcações são construídas com a tecnologia MEKO, da empresa alemã TKMS, amplamente utilizada em navios militares de diversos países e adaptada às necessidades da MB.

Com 107 metros de comprimento, 3.500 toneladas de deslocamento e capacidade para cerca de 130 tripulantes, as fragatas contam com convoo, hangar para aeronave, sistemas de mísseis, sensores multifuncionais e radares de última geração.

“São fragatas modernas, em uma geração bem diferente das que temos atualmente. Vão atuar em várias áreas, como defesa de superfície, submarina e antiaérea, com um ganho de qualidade muito grande para a nossa Marinha e para a nossa Esquadra. E estão sendo construídas no Brasil, de forma inédita, gerando empregos e capacitação para os trabalhadores da indústria naval”, ressaltou o Diretor-Geral do Material da Marinha, Almirante de Esquadra Edgar Luiz Siqueira Barbosa.

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