O ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida, anunciou nesta terça-feira (1º) em Florianópolis, que Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência “Viver sem Limite 2” deve ser finalizado em setembro.

Almeida cumpre agenda na Capital catarinense, onde participou pela manhã de uma palestra sobre o plano na UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina). À tarde ele se encontra com reitores do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) e do Instituto Federal de Camboriú para falar sobre ações referentes à inclusão de pessoas com deficiência.
Em seguida terá reunião com representantes do Ministério Público do Trabalho (MPT) para discutir ações de combate ao trabalho escravo envolvendo resgatados e resgatadas com deficiência.

“O plano já está num estágio bastante avançado de elaboração. Serão 99 ações que vão desde ibilidade ando por emprego e renda”, comentou o ministro em uma rápida entrevista.
Segundo ele, a grande novidade será o fato de que todas as ações serão interseccionais, ou seja, tem particularidade em relação as políticas públicas feitas para as pessoas com deficiência. “O presidente da república determinou a leitura do plano em 120 dias e eu acho que nós estamos se aproximando desse prazo”, afirmou.
A secretária nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, a catarinense Anna Paula Feminella, reforçou que o ministério está empenhado em entregar o plano no mês setembro. “Nós vamos fazer um grande anúncio daquele que, sem dúvida, será o maior plano para a garantia dos direitos das pessoas com deficiência que o Brasil já viu”, garantiu.
Anna Paula frisou que o Plano Nacional de Promoção de Direitos da Pessoa com Deficiência visa promover e proteger as pessoas com deficiência no sentido de garantir dignidade, ibilidade e o tratamento adequado as diversas especificidades das pessoas com deficiência.

“Para a gente conseguir superar as barreiras que são arquitetônicas, são urbanísticas, mas também são comunicacionais e principalmente são as barreiras atitudinais, aquelas que inviabilizam a nossa própria existência enquanto sujeitos de direitos”, salientou.
Segundo Anna Paula, as ações para formatação do plano estão sendo dialogadas com a sociedade civil, em vários estados, e por consulta pública pela internet. Além de conversas com os ministérios que deverão instituir em suas metas políticas de promoção as pessoas com deficiência.
Como por exemplo, o Ministério das Cidades que tem a agenda do Minha Casa Minha Vida, a ideia é garantir um percentual dos imóveis para pessoas com deficiência, além de ibilidade para casas populares.