Depois de quase três anos, o Brasil vai ter um piloto correndo nas pistas da competição de corrida mais importante do mundo, a Fórmula 1. O brasileiro Felipe Drugovich será o piloto reserva das escuderias inglesas Mclaren e Aston Martin.
O paranaense de apenas 22 anos conquistou o título da Fórmula 2, a última categoria antes da Fórmula 1, em setembro do ano ado. Nenhum brasileiro antes na história havia levantado o troféu da F2, Felipe Drugovich foi o primeiro alcançar esse feito.
Pouco tempo depois, “Drugo” foi anunciado como piloto reserva da Aston Martin. Na manhã desta segunda-feira (20) a tradicional equipe da F1, Mclaren, anunciou um acordo com a escuderia do canadense Lawnrence Stroll para utlizar os pilotos de testes Felipe Drugovich e o campeão da Fórmula E (categoria de carros elétricos), o belga Stoffel Vandoorne.

O contrato do brasileiro não é para a temporada inteira, a “equipe laranja” vai poder usar o paranaense somente até o Grande Prêmio da Itália no primeiro final de semana de setembro. Vale ressaltar que a Mclaren agora tem ao todo três pilotos reservas, Drugovich, Vandoorne e o alemão Mick Schumacher, filho do heptacampeão Michael Schumacher e que também é piloto de teste da Mercedes.
Não é garantido que o brasileiro vá correr em um GP, pois para isso acontecer um dos pilotos titulares precisa ser substituído e Felipe ser escolhido. Mas, o que é mais provável de acontecer é “Drugo” usar o carro das duas escuderias no primeiro treino livre de algum Grande Prêmio, como tem sido de costume nas últimas temporadas da F1.
A temporada 2023 da competição de automobilismo mais importante do mundo começa no dia 5 de março e o local da primeira largada é o Bahrein, no Oriente Médio.